Se tomo café da manhã fora de casa e esqueço de levar adoçante... eu prefiro tomar amargo do que utilizar os adoçantes que eles oferecem. Por questão de preço tem sempre adoçante com sacarina e ciclamato em cima dos balcões, mas quem suporta tomar aquele negócio que dá até arrepios e faz a gente fica lembrando daquele gosto o dia todo?
As pessoas acham que todos os adoçantes são iguais e como a maioria se alimenta deles por "estética" e não por necessidade, qualquer um (mais barato) serve.
Já usei vários tipos e atualmente uso sucralose (não possui gosto residual e não contém contra indicação). Até o suco ou o cafezinho ficam iguais como se fossem adoçados com açúcar. Quando fazemos brigadeiro sem açúcar, utilizamos leite condensado com sucralose e cacau em pó. Segundo meu marido e meu filho (que não tem problemas com a ingestão de açúcar), fica melhor que os adoçados com açúcar. A única contra indicação fica por conta do preço, estes são os mais caros.
Adoçantes
Antes usados por pessoas com necessidades específicas, como os diabéticos, há muito passaram a ser usados também por quem quer perder ou controlar o peso. Porém, várias pesquisas já colocaram em dúvida a eficácia de diversos tipos de adoçantes tanto no processo de emagrecimento quanto na saúde em geral de quem os utiliza.
Os adoçantes dividem-se em grupos de baixa ou nenhuma caloria (ou não-nutritivos) e geralmente artificiais, e de calóricos (ou nutritivos) e naturais.
Tipos de adoçantes(mais utilizados) de baixa ou nenhuma caloria
Acessulfame-K
Foi descoberto em 1967 e é um sal de potássio sintético produzido a partir de um ácido da família do ácido acético. Seu sabor residual se assemelha ao da glicose. É considerado totalmente seguro, e resiste ao tempo e a altas temperaturas. Por isso é usado, entre outras coisas, em receitas de alimentos que precisam ir ao fogo, como pães e bolos. Tem o poder adoçante entre 180 e 200 vezes maior do que o açúcar e é permitido para diabéticos, mas contra indicado para pessoas com deficiências renais que precisam reduzir a ingestão de potássio. Não contribui para a formação de cáries. Apesar de absorvido, não é metabolizado pelo organismo, logo é eliminado tal como é ingerido.
Aspartame
É uma exceção à regra. Apesar de calórico (4 kcal por grama), na dosagem recomendada tem valor energético desprezível por causa do seu poder adoçante (que é 200 vezes maior do que o do açúcar comum). Logo, pode ser usado por diabéticos. Foi descoberto em 1965 e é uma combinação de fenilalanina e ácido aspártico. O sabor é bem semelhante ao do açúcar, e não deixa residual amargo. Mas é contra indicado o uso por gestantes, lactentes e fenilcetonúricos (pessoas cujo organismo não consegue metabolizar a fenilalanina). Também não deve ser utilizado em alimentos quentes, pois perde o poder de adoçar e pode formar substâncias tóxicas.
Ciclamato
É 30 vezes mais doce do que a sacarose e possui sabor semelhante, apesar de deixar leve residual amargo. Foi descoberto em 1940, a partir de um derivado do petróleo, o ácido ciclo hexano sulfâmico. Já esteve relacionado ao câncer, mas hoje em dia é liberado em mais de 50 países. Geralmente é combinado com outros adoçantes de baixa caloria para reduzir o valor calórico de alimentos e bebidas populares, para assim diminuir a quantidade necessária de adoçante e acentuar o sabor doce. É contra indicado para hipertensos e pessoas com problemas renais.
Sacarina
Possui muitas semelhanças com o ciclamato: é um adoçante popular, também composto por um derivado do petróleo (ácido sulfanoilbenzóico), não é recomendado para hipertensos e é estável a altas temperaturas. Por deixar um residual além de amargo, também metálico, geralmente é combinado a ele. Seu poder adoçante é entre 200 e 700 vezes maior do que o açúcar, e é utilizado em muitos produtos. Houve um tempo em que vinha com um rótulo informando seus riscos cancerígenos, mas hoje em dia já é permitido por mais de 100 países.
Sucralose
É altamente resistente a altas temperaturas. É constituído a partir de uma molécula modificada da sacarose, por isso possui estrutura semelhante à dela, e pode ser até 600 vezes mais doce. É seguro, não apresentando efeitos tóxicos, neurológicos, reprodutivos ou carcinogênicos. Como não é absorvido pelo organismo, não afeta os níveis de glicose. Logo, pode ser consumido com segurança por pessoas com diabetes. É um edulcorante um pouco mais caro do que os outros.
Tipos de adoçantes(mais utilizados) calóricos
Frutose
É encontrado principalmente nas frutas, mas pode ser extraído também em alguns cereais, vegetais e no mel. Contra indicado para quem apresenta excesso de triglicerídeos. Adoça cerca de 170 vezes mais do que o açúcar comum e possui sabor semelhante, mas um pouco mais doce. Não deve ir ao fogo porque, apesar de não perder o poder adoçante, derrete. Causa cáries.
Lactose
É extraído do leite, por isso é contra indicado para quem possui alergia ao leite ou seus derivados. É utilizado para reduzir a potencialização de outros adoçantes. Pode apresentar efeito laxativo e perde o poder de adoçar quando vai ao fogo. É 0,15 vezes mais doce do que a sacarose, e possui sabor semelhante.
Maltodextrina
É um carboidrato de absorção gradativa, constituído a partir do amido de milho, e é contra indicado para diabéticos por conter dextrose, glicose e vários açúcares. Perde o poder adoçante em temperatura alta. Se misturado com outros edulcorantes, encorpa a receita. É cerca de 1,5 vezes mais doce do que a sacarose.
Manitol
É encontrado em algas e vegetais e possui efeito laxativo se consumido em excesso. É obtido a partir da redução da frutose. Não favorece o aparecimento de cáries. É estável a altas temperaturas e utilizado somente industrialmente, na produção de alimentos (geralmente associado ao sorbitol). Pode ser consumido por diabéticos.
Sorbitol
É obtido a partir da redução da glicose. Doses diárias acima de 70 gramas possuem efeito diurético e laxativo. Pode ser consumido por diabéticos e não favorece a formação de cáries. É misturado com outros edulcorantes para acentuar o brilho e a viscosidade de certas receitas. Possui o sabor um pouco mais adocicado do que a sacarose, apesar de seu poder adoçante ser 0,5 vezes mais fraco.
Steviosídeo
Foi descoberto a mais de um século, considerado seguro e atóxico. É extraído de uma planta (Stévia Reubadiana) e adoça 300 vezes mais do que o açúcar. É muitas vezes associado a outros edulcorantes para retirar o sabor residual que eles deixam. É estável a altas temperaturas e o único adoçante de origem vegetal produzido em escala industrial. Não possui contra indicações e seu sabor é um pouco amargo. Não causa cáries e realça o sabor dos alimentos.
Xilitol
É um álcool de açúcar obtido através da hidrogenação de xilose (um tipo de açúcar). Seu poder adoçante é menor do que o do açúcar. Não favorece a formação de cáries.
Tipos de adoçantes(mais utilizados) de baixa ou nenhuma caloria
Acessulfame-K
Foi descoberto em 1967 e é um sal de potássio sintético produzido a partir de um ácido da família do ácido acético. Seu sabor residual se assemelha ao da glicose. É considerado totalmente seguro, e resiste ao tempo e a altas temperaturas. Por isso é usado, entre outras coisas, em receitas de alimentos que precisam ir ao fogo, como pães e bolos. Tem o poder adoçante entre 180 e 200 vezes maior do que o açúcar e é permitido para diabéticos, mas contra indicado para pessoas com deficiências renais que precisam reduzir a ingestão de potássio. Não contribui para a formação de cáries. Apesar de absorvido, não é metabolizado pelo organismo, logo é eliminado tal como é ingerido.
Aspartame
É uma exceção à regra. Apesar de calórico (4 kcal por grama), na dosagem recomendada tem valor energético desprezível por causa do seu poder adoçante (que é 200 vezes maior do que o do açúcar comum). Logo, pode ser usado por diabéticos. Foi descoberto em 1965 e é uma combinação de fenilalanina e ácido aspártico. O sabor é bem semelhante ao do açúcar, e não deixa residual amargo. Mas é contra indicado o uso por gestantes, lactentes e fenilcetonúricos (pessoas cujo organismo não consegue metabolizar a fenilalanina). Também não deve ser utilizado em alimentos quentes, pois perde o poder de adoçar e pode formar substâncias tóxicas.
Ciclamato
É 30 vezes mais doce do que a sacarose e possui sabor semelhante, apesar de deixar leve residual amargo. Foi descoberto em 1940, a partir de um derivado do petróleo, o ácido ciclo hexano sulfâmico. Já esteve relacionado ao câncer, mas hoje em dia é liberado em mais de 50 países. Geralmente é combinado com outros adoçantes de baixa caloria para reduzir o valor calórico de alimentos e bebidas populares, para assim diminuir a quantidade necessária de adoçante e acentuar o sabor doce. É contra indicado para hipertensos e pessoas com problemas renais.
Sacarina
Possui muitas semelhanças com o ciclamato: é um adoçante popular, também composto por um derivado do petróleo (ácido sulfanoilbenzóico), não é recomendado para hipertensos e é estável a altas temperaturas. Por deixar um residual além de amargo, também metálico, geralmente é combinado a ele. Seu poder adoçante é entre 200 e 700 vezes maior do que o açúcar, e é utilizado em muitos produtos. Houve um tempo em que vinha com um rótulo informando seus riscos cancerígenos, mas hoje em dia já é permitido por mais de 100 países.
Sucralose
É altamente resistente a altas temperaturas. É constituído a partir de uma molécula modificada da sacarose, por isso possui estrutura semelhante à dela, e pode ser até 600 vezes mais doce. É seguro, não apresentando efeitos tóxicos, neurológicos, reprodutivos ou carcinogênicos. Como não é absorvido pelo organismo, não afeta os níveis de glicose. Logo, pode ser consumido com segurança por pessoas com diabetes. É um edulcorante um pouco mais caro do que os outros.
Tipos de adoçantes(mais utilizados) calóricos
Frutose
É encontrado principalmente nas frutas, mas pode ser extraído também em alguns cereais, vegetais e no mel. Contra indicado para quem apresenta excesso de triglicerídeos. Adoça cerca de 170 vezes mais do que o açúcar comum e possui sabor semelhante, mas um pouco mais doce. Não deve ir ao fogo porque, apesar de não perder o poder adoçante, derrete. Causa cáries.
Lactose
É extraído do leite, por isso é contra indicado para quem possui alergia ao leite ou seus derivados. É utilizado para reduzir a potencialização de outros adoçantes. Pode apresentar efeito laxativo e perde o poder de adoçar quando vai ao fogo. É 0,15 vezes mais doce do que a sacarose, e possui sabor semelhante.
Maltodextrina
É um carboidrato de absorção gradativa, constituído a partir do amido de milho, e é contra indicado para diabéticos por conter dextrose, glicose e vários açúcares. Perde o poder adoçante em temperatura alta. Se misturado com outros edulcorantes, encorpa a receita. É cerca de 1,5 vezes mais doce do que a sacarose.
Manitol
É encontrado em algas e vegetais e possui efeito laxativo se consumido em excesso. É obtido a partir da redução da frutose. Não favorece o aparecimento de cáries. É estável a altas temperaturas e utilizado somente industrialmente, na produção de alimentos (geralmente associado ao sorbitol). Pode ser consumido por diabéticos.
Sorbitol
É obtido a partir da redução da glicose. Doses diárias acima de 70 gramas possuem efeito diurético e laxativo. Pode ser consumido por diabéticos e não favorece a formação de cáries. É misturado com outros edulcorantes para acentuar o brilho e a viscosidade de certas receitas. Possui o sabor um pouco mais adocicado do que a sacarose, apesar de seu poder adoçante ser 0,5 vezes mais fraco.
Steviosídeo
Foi descoberto a mais de um século, considerado seguro e atóxico. É extraído de uma planta (Stévia Reubadiana) e adoça 300 vezes mais do que o açúcar. É muitas vezes associado a outros edulcorantes para retirar o sabor residual que eles deixam. É estável a altas temperaturas e o único adoçante de origem vegetal produzido em escala industrial. Não possui contra indicações e seu sabor é um pouco amargo. Não causa cáries e realça o sabor dos alimentos.
Xilitol
É um álcool de açúcar obtido através da hidrogenação de xilose (um tipo de açúcar). Seu poder adoçante é menor do que o do açúcar. Não favorece a formação de cáries.
Dose máxima diária
Qualquer coisa em excesso pode tornar-se prejudicial. Com o uso de adoçantes a regra não poderia ser diferente.
Abaixo estão as doses diárias máximas para o consumo seguro dessas substâncias*:
Os que não constam na lista não têm o limite estabelecido.
É importante ressaltar que gestantes, lactentes, crianças e pessoas com restrições alimentares precisam de orientação médica para o consumo seguro de adoçantes.
Qualquer coisa em excesso pode tornar-se prejudicial. Com o uso de adoçantes a regra não poderia ser diferente.
Abaixo estão as doses diárias máximas para o consumo seguro dessas substâncias*:
Adoçante | mg/kg |
Acesulfame-K | 9 a 15 |
Aspartame | 40 |
Ciclamato | 11 |
Steviosídio | 5,5 |
Frutose | Não existe limite |
Sacarina | 5 |
Sucralose | 15 |
Manitol | 50 a 150 |
*
É importante ressaltar que gestantes, lactentes, crianças e pessoas com restrições alimentares precisam de orientação médica para o consumo seguro de adoçantes.
O melhor adoçante na opinião da Renatinha e na minha!
Veja esta matéria da Sociedade Brasileira de Diabetes:
Rafael Matto
Rafael Matto
Nutricionista do Centro de Pós-graduação e Pesquisa da Santa Casa de Belo Horizonte.
A sucralose foi desenvolvida em 1976 por pesquisadores da Tate & Lyle Specialty Sweeteners (Inglaterra), empresa líder mundial em edulcorantes e a maior refinaria independente de açúcar do mundo. Existem vários relatos de que o sabor doce da sucralose foi descoberto quando um estudante não entendeu corretamente uma solicitação para testar o composto.
Propriedades
Sua doçura pode variar de 400 a 800 vezes em relação à sacarose e duas vezes a da sacarina. Os valores de doçura relativa para sucralose, assim como para os outros edulcorantes, dependente muito do sistema (pH, temperatura, concentração) e pode variar quando em diferentes produtos alimentícios ou bebidas.
A sucralose foi desenvolvida em 1976 por pesquisadores da Tate & Lyle Specialty Sweeteners (Inglaterra), empresa líder mundial em edulcorantes e a maior refinaria independente de açúcar do mundo. Existem vários relatos de que o sabor doce da sucralose foi descoberto quando um estudante não entendeu corretamente uma solicitação para testar o composto.
Propriedades
Sua doçura pode variar de 400 a 800 vezes em relação à sacarose e duas vezes a da sacarina. Os valores de doçura relativa para sucralose, assim como para os outros edulcorantes, dependente muito do sistema (pH, temperatura, concentração) e pode variar quando em diferentes produtos alimentícios ou bebidas.
Efeito sinérgico foi observado entre sucralose e ciclamato e acesulfame-K, mas esta sinergia não ocorre, ou é muito discreta entre sucralose e sacarina e aspartame. Seu perfil tempo-intensidade é de elevada qualidade muito semelhante ao da sacarose e aspartame. A doçura é de percepção rápida, persistindo por um período ligeiramente maior do que a sacarose. Não possui residual amargo ou metálico. Mostra alta solubilidade em água, além de alta estabilidade térmica, em meio aquoso e ácido, assim como ao armazenamento. Entre os edulcorantes intensos, a sucralose é o mais estável. Não é cariogênica e reduz a produção de ácido a partir da sacarose, tendo assim, ação cariostática. Um ponto positivo para sua comercialização é o fato de ser obtido do açúcar comum.
Aplicações
É um edulcorante muito versátil, podendo ser ultilizado em bebidas carbonatadas, bebidas em pó e as prontas para beber, xaropes de chocolate, geléias e frutas em conserva, pudim instantâneo, gomas de mascar, molhos para saladas, iogurte natural e de fruta, leite aromatizado, produtos assados, sobremesas congeladas, balas e, claro, como adoçante de mesa.
Metabolismo e Segurança
Trata-se de um edulcorante não calórico, pois suas ligações carbono-cloro são estáveis e não são hidrolisadas durante a digestão ou metabolismo sendo rápida e totalmente excretada sem alteração pelas fezes. Não apresenta efeito sobre a utilização da glicose sobre as enzimas envolvidas na regulação do metabolismo de carboidratos.
Durante quinze anos foram realizados mais de 140 estudos para demonstrar a segurança da sucralose. Os estudos foram realizados em animais e humanos, em quantidades bem superiores aos níveis esperados para o consumo humano. As conclusões dos estudos foram que a sucralose não tem efeitos teratogênicos ou mutagênicos, não apresentando, portanto, toxicidade na reprodução e ao feto. Administração a crianças não causa riscos à saúde nem interfere no crescimento normal. Sendo assim, em 1990, o JECFA (comitê especializado em aditivos alimentares do FDA) estabeleceu uma IDA de 15 mg/Kg de peso corpóreo.
Aplicações
É um edulcorante muito versátil, podendo ser ultilizado em bebidas carbonatadas, bebidas em pó e as prontas para beber, xaropes de chocolate, geléias e frutas em conserva, pudim instantâneo, gomas de mascar, molhos para saladas, iogurte natural e de fruta, leite aromatizado, produtos assados, sobremesas congeladas, balas e, claro, como adoçante de mesa.
Metabolismo e Segurança
Trata-se de um edulcorante não calórico, pois suas ligações carbono-cloro são estáveis e não são hidrolisadas durante a digestão ou metabolismo sendo rápida e totalmente excretada sem alteração pelas fezes. Não apresenta efeito sobre a utilização da glicose sobre as enzimas envolvidas na regulação do metabolismo de carboidratos.
Durante quinze anos foram realizados mais de 140 estudos para demonstrar a segurança da sucralose. Os estudos foram realizados em animais e humanos, em quantidades bem superiores aos níveis esperados para o consumo humano. As conclusões dos estudos foram que a sucralose não tem efeitos teratogênicos ou mutagênicos, não apresentando, portanto, toxicidade na reprodução e ao feto. Administração a crianças não causa riscos à saúde nem interfere no crescimento normal. Sendo assim, em 1990, o JECFA (comitê especializado em aditivos alimentares do FDA) estabeleceu uma IDA de 15 mg/Kg de peso corpóreo.
Fonte: http://www.diabetes.org.br